Será que existe isso? Será que você tem que ficar aguardando a mulher
ou homem que Deus vai mandar para você?

Em se tratando de conhecer alguém que um dia possa vir a ser sua
mulher, a única maneira de fazer isso é vivendo a normalidade da vida, andando
com Deus de olhos bem abertos para a vida.
O salmista diz no salmo 126: “Quem vai andando e chorando enquanto
semeia, voltará com júbilo trazendo os seus feixes”.
O salmista apresenta um espírito de permanente movimento enquanto se
aguarda a restauração que vem de Deus.
Agindo assim, no próprio caminho você encontra alguém. A Bíblia não nos
oferece nenhuma revelação sobre a escolha conjugal, assim não define a maior
parte das escolhas humanas.
A escritura nos ensina o caminho da verdade, da justiça, da
misericórdia, da bondade, da fé, da esperança e do amor. Mas não diz com quem
casar, que profissão praticar etc... Há casos raríssimos em que sabe exatamente
os detalhes de sua vida nesses particulares.
No final, o justo tem que andar pela fé. Algumas coisas são essenciais:
atração psicológica que implica admiração, charme, atração física, atração
pelos objetivos mútuos, afinidade intelectual. Afinidade espiritual, nesse caso
cristão e não apenas evangélico.
(*) Houve um homem chamado Ali Hafed, que vivia no belo país do Irã.
Ele era fazendeiro e estava contente com sua situação. Sua fazenda excelente e
rendosa. Tinha esposa e filhos. Criava carneiros, camelos e plantava trigo. “Se
um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e a paz de Deus”, dizia ele, “é um
homem rico!”
Ali Hafed continuou rico até que, certo dia, um sacerdote veio
visita-lo e começou a falar de uma coisa estranha, que o sacerdote chamava de
“diamante”. Ali Hafed jamais ouvira falar em diamantes. E o sacerdote comentou:
“Eles cintilam como um milhão de sóis, na verdade, as coisas mais lindas do
mundo!”
De repente, Ali Hafed passou a sentir-se por demais descontente com o
que possuía. Perguntou ao sacerdote: “Onde se pode encontrar desses diamantes?
Preciso possuí-los.”O sacerdote respondeu: “Dizem que é possível acha-los em
qualquer parte do mundo. Procure um riacho de aguas transparentes correndo
sobre a areia branca, em região montanhosa, e ali você achará diamantes.”
Ali Hafed, então, tomou uma decisão: vendeu a fazenda, confiou esposa e
filhos aos cuidados de um vizinho, e se lançou em sua jornada em busca de
diamantes.
Viajou pela Palestina, depois ao longo do Vale do Nilo, até que, afinal,
encontrou-se junto as “Colunas de Hércules”, entrando, a seguir, na Espanha.
Ele procurava areias brancas, montanhas altas. Diamantes, porém, não encontrou
um só. Com o decorrer dos anos um dia chegou ele à costa de Barcelona, na
Espanha. Estava alquebrado, sem recursos e sem condições de comunicar-se com a
família. Num acesso de desespero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e
morreu.

Um dia apareceu o sacerdote. Olhou acidentalmente para a pedra negra e
notou um lampejo colorido brotando de um ponto de onde saíra uma lasca. Disse o
hospedeiro: “Um diamante! Onde o achou?”
Contou-lhe o fazendeiro: “Encontrei-me nas frias areias do riacho de
aguas claras aonde levo meu camelo para beber.”
Juntos, arrebanhando as túnicas e correndo tão depressa quanto lhes
permitiam as sandálias, dispararam rumo ao riacho. Cavaram e acharam mais
diamantes! Esse achado se transformou na Mina de Diamantes Golconda- a maior
mina do mundo!
A lição é clara. Os diamantes lá estavam, o tempo todo, no quintal de
Ali Hafed. Só que ele não os vira. E, por isso, gastara a vida numa busca
inútil!
A moral, também é clara. Aonde você vai gastar sua vida em todo tipo de
viagens a caça de prazer, fama e riqueza- um tremendo esforço para encontrar a
felicidade? Mas pode acontecer que a felicidade esteja debaixo de seus pés, em
seu próprio quintal. Floresça onde está plantado!
Onde quer que você esteja, Deus está. Onde Deus está há belos
desígnios- basta que você veja as possibilidades. Deus o pôs onde está, porque
ele pode ver diamantes nas rochas que estão ao seu redor.
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