sexta-feira, 15 de março de 2013

Evangelho do Dia



Evangelho (João 7,1-2.10.25-30)
Sexta-Feira, 15 de Março de 2013
4ª Semana da Quaresma




Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim como que às escondidas.
25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é”.
28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”. 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Começa o conclave que elege 266º Papa

115 Cardeais eleitores já estão na Capela Sistina para iniciarem o processo de escolha do novo Papa

Às 15h45 (11h45, no horário de Brasília), os cardeais transferiram-se do Domus Santae Marthae, onde estão hospedados, para o Palácio Apostólico, onde se desenvolverão os trabalhos do Conclave. Às 16h30 (12h30 no Brasil) eles fizeram a procissão da Capela Paolina à Capela Sistina entoando a Ladainha de Todos os Santos e o tradicional Veni Creator Spiritus, uma invocação ao Espírito Santo composta no século IX que também é cantada em outros momentos litúrgicos solenes. Toda a cerimônia é presidida pelo vice-decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Giovanni Batista Re.
Juramento
Às 16h54 (12h54 no Brasil), os 115 cardeais eleitores fizeram um juramento, através do qual prometem votar – sem sofrer qualquer influência – naquele que será o melhor para a Igreja. Um trecho do referido juramento diz o seguinte: “Sobretudo, prometemos e juramos observar com a máxima fidelidade e com todos, seja clérigo ou leigo, o segredo sobre tudo aquilo que de alguma forma esteja relacionado à eleição do Sumo Pontífice (…) Não prestarei nenhum apoio ou favor de qualquer que seja a interferência, oposição ou qualquer outra forma de intervenção com a qual autoridades seculares de qualquer ordem ou grau, grupo de pessoas ou particulares que queiram interferir na eleição do Sumo Pontífice”.
Ao final do juramento, feito em grupo, cada cardeal diz: “E eu (nome), Cardeal (nome), prometo, me obrigo e juro”.
Em seguida, os cardeais fazem o juramento individual. Com a mão sobre os Evangelhos, eles pronunciam estas palavras em latim: “Et ego N. Cardinális N. spóndeo, vóveo ac iuro. Sic me Deus ádiuvet et hæc Sancta Dei Evangélia, quæ manu mea tango.” (Eu (nome), Cardeal (nome), prometo, me obrigo e juro. Que Deus me ajude e também estes Santos Evangelhos que toco com minhas mãos).
Após este ato, é proclamado o Extra Omnes, uma expressão latina que ordena que todos, exceto os cardeais eleitores, deixem a Capela Sistina. O momento foi conduzido pelo mestre das celebrações litúrgicas do Sumo Pontífice, Mons. Guido Marini.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Quando é hora de se casar?

Namoro é um período favorável para o conhecimento

Namorar é uma bela fase e, coincidentemente, este momento acontece na ocasião em que começamos a nos aventurar naquelas coisas que poderiam nos trazer a sonhada independência. Todas as nossas energias estão concentradas na realização de nossos projetos. Há quem prefira, primeiramente, realizar suas conquistas pessoais, isto é, estão empenhados na carreira profissional, em terminar o estudos, conseguir um bom emprego. Outros pensam em comprar uma casa, um carro, fazer viagens etc. Dificilmente, nesse momento, alguém pensaria em casar-se. Para as mulheres, além de desejarem também as mesmas coisas, elas não deixam de considerar a idade como um fator agravante, pois para elas o problema se concentra na possibilidade de que, envolvidas na busca da realização profissional, deixam de realizar, também, o sonho da maternidade.

Apesar de todas as questões, tanto homem quanto a mulher não abrem mão de viver a experiência do namoro.

Contudo, uma vez apaixonado, quem nunca se pegou pensando sobre a melhor momento para se casar? E para isso acontecer não há uma idade determinante.

Quando a pessoa acredita ter encontrado alguém para viver o resto de seus dias, os seus projetos passam a abrir espaço também para a possibilidade do casamento.

Mesmo apaixonados, sabemos que o tempo de namoro é um período favorável para o conhecimento daquela pessoa com quem poderemos, um dia, nos comprometer pelo vínculo do matrimônio. Mas isso não acontece do dia para a noite.
Desta forma, não podemos nos antecipar em estabelecer uma data ou ter aquela pessoa como o (a) esposo (a), somente porque estamos tomados por uma paixão, pois será, no decorrer do namoro, que ambos terão condições de avaliar se é por aquela pessoa que eles estarão realmente dispostos a fazer suas renúncias.

É importante ter em mente que o casamento não é uma maneira de “validar” o senso de responsabilidade de alguém, garantir a aposentadoria, tampouco remendar situações. Muitas pessoas acabam se casando por questões financeiras, por uma oportunidade para sair de casa ou por uma gravidez que acelerou os planos dos enamorados. Entretanto, nenhuma dessas situações pode garantir a felicidade que se deseja quando são assumidas como justificativas para o motrimônio. Igualmente, não será por pressão dos colegas e amigos que, por não entenderem os planos do casal dos namorados, começam a insistir em cada conversa, quando será o dia no qual os namorados pretendem, finalmente, se casar.
 

sábado, 9 de março de 2013

Por que devemos viver a castidade?

 Meu namorado quer tranzar agora.
Click no link e ouça o audio sobre este tema.
Deus abençoe a todos!

Se chegar atrasado na missa, pode comungar?


O que a igreja ensina sobre homossexualidade?

Homossexualidade – Catecismo da Igreja Católica
§2357 – “A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (CDF, decl. Persona humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”.
Lv 18,22: “Não te deitarás com um homem como te deitas com uma mulher. É uma abominação”.
Lv 20,13: “O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometem uma abominação, deverão morrer, e o sangue cairá sobre eles”.
Rm 1,26s: “Deus os (pagãos) entregou-se a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo uns para com os outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga da sua aberração”.
1Cor 6,9s: “Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus”.
1 Tm 1,9-11: “Sabemos que a Lei não é destinada aos justos, mas aos iníquos e rebeldes, ímpios e pecadores, sacrílegos e profanadores, parricidas e matricidas, homicidas, impudicos, pederastas, mercadores de escravos, mentirosos, perjuros e para tudo o que se oponha à sã doutrina, segundo o Evangelho da glória do Deus bendito, que me foi confiado”.
Homossexuais – não discriminá-los
§2358 – “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza.  Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida, e se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição”.
Homossexuais – viver a castidade
§2359 – “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”.
Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 7 de março de 2013

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2013

MENSAGEM
Crer na caridade suscita caridade
"Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele"
(1 Jo 4, 16)

Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: "Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" (1 Jo 4, 16), recordava que, "no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um 'mandamento', mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e "apaixonado" que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: "O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado" (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os "agentes da caridade", a necessidade da fé, daquele "encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor" (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - "caritas Christi urget nos" (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

"A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir" (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente "o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado" (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma "fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é "caminhar" na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30). Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma "dialética". Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista.

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra "caridade" à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o "serviço da Palavra". Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer "enamorar do Amor", para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: "É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos" (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:"Abbá! – Pai!" (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: "Jesus é Senhor!" (1 Cor 12, 3) e "Maranatha! – Vem, Senhor!" (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé ("saber-se amado por Deus"), mas deve chegar à verdade da caridade ("saber amar a Deus e ao próximo"), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012

quarta-feira, 6 de março de 2013

Aula 01- videos

Aproveitem bem, esses videos tem um conteúdo muito bom.

Como Ler partituras 01


Introdução ao curso de escalas


Curso de violão e guitarra Aula 01



Olá pessoal,
Estamos começando mais uma nova etapa do nosso blog o curso básico de violão online totalmente grátis.

Toda semana nós vamos colocar aqui alguns links com videos sobre o assunto e também disponibilizar um material escrito para você poder estudar em casa.
Começamos hoje com a introdução e alguns temas relacionados a escalas musicais, bons estudos!


INTRODUÇÃO

Música - é a arte dos sons. É constituida de melodia, ritmo e harmonia.

Melodia - é uma sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência linear com identidade própria. É a voz a fonte principal que dá sentido a uma composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. Na Notação musical ocidental a melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a sucessão de Notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos.
Ritmo - é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares. O termo é usual também para referir-se à variação da frequência de repetição de um fenômeno no tempo, notadamente os sons.
Harmonia -  é o campo que estuda as relações de encadeamento dos sons simultâneos (acordes). Tradicionalmente, obedece a uma série de normas que se originam nos processos composicionais efetivamente praticados pelos compositores da tradição européia, entre o período do fim da Renascença ao fim do século XIX.

 Formação do som


O som é uma onda e para se propagar precisa de um suporte material. No caso mais habitual o suporte é o ar.


À medida que a onda se propaga as partículas do meio vibram de forma a produzir variações de pressão e densidade segundo a direcção de propagação. Estas alterações resultam numa série de regiões de altas e baixas pressões chamadas de condensações e rarefacções respectivamente.
A vibração do ar é o som. Essa vibração tem de ter uma fonte, uma origem. É a fonte sonora. É a fonte sonora que força o ar a vibrar. Pode ser um altifalante ou a laringe, através da passagem do ar pelas cordas vocais.
No caso da voz, é a passagem do ar pelas cordas vocais, localizadas na laringe, que origina a sua vibração e a transmissão dessa vibração ao ar.

 ESCALAS MUSICAIS

1) ESCALAS DIATÔNICAS

Escala é um grupo ou uma seleção de notas a serem usadas para uma determinada finalidade: composição, arranjo, improvisação, etc. Na música ocidental, esta seleção é feita com base nas doze notas do sistema temperado, podendo ser classificada quanto a quantidade (pentatônica – 5 notas, hexacordal – 6 notas, heptatônica – 7 notas, etc.) e quanto a sua funcionalidade (diatônica, cromática, exótica, etc.). Por enquanto estaremos interessados apenas na diatônica.

Escala Diatônica é o conjunto de 7 notas (heptatônica) consecutivas, sem repetição, começando e terminando na tônica e guardando entre si, geralmente, o intervalo de tom ou semitom. O grau é a posição da nota na escala diatônica e é numerado por algarismos romanos. O oitavo grau é apenas repetição do primeiro.


As escalas diatônicas podem ser de dois tipos: Maior e menor, onde o que diferencia uma da outra é o intervalo gerado entre a tônica e o III grau (alguns chamam de modo ao invés de tipo, porém este nome pode confundir com outra matéria a ser vista posteriormente). Se este intervalo for de terça Maior, a escala é do tipo Maior. Se for de terça menor, a escala é do tipo menor.


Notas no seu Instrumento



É de vital importância que seja decorado todas as notas do braço de seu instrumento, por incrível que pareça tem muita gente que toca que não sabe as notas, lembrando que a partir da casa n.º 12 as notas se repetem.



Com isso nós encerramos nossa primeira aula na próxima semana tem mais. 
Um abraço que Deus os abençoe.

terça-feira, 5 de março de 2013

É pecado jogar na mega sena?

Jogar em loterias ou outro jogo, de vez em quando, sem ser vício e sem gastar muito, não é pecado. Deus quer que a gente ganhe o pão com o suor do rosto, como disse Adão, porque o trabalho nos santifica e livra dos vícios.
Veja o que diz o Catecismo: Jogos de azar
“2413 – jogos de azar (jogos de cartas etc.) ou as apostas em si não são contrários à justiça. Tomam-se moralmente inaceitáveis quando privam a pessoa daquilo que lhe é necessário para suprir suas necessidades e as dos outros.
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 4 de março de 2013

De volta as atividades

Estamos retomando as atividades do nosso blog de evangelização, em breve traremos o curso básico de violão online gratuito e mais, formações, informações sobre os tempos litúgicos e muito mais.
Agradecemos e todos que colaboram e curtem nosso blog.
Que Deus abençoe a todos, até mais!!!!!