Os discípulos de Cristo “revestiram-se do homem
novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,24). A
verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir
e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia. O cristão não
deve “se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor” (2Tm 1,8) em atos e
palavras. O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé. O
respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de
maledicência ou calúnia. A mentira consiste em dizer o que é falso com a
intenção de enganar o próximo. Toda falta cometida contra a verdade exige
reparação. A regra de ouro ainda a discernir, nas situações concretas, se convém
ou não revelar a verdade àquele que a pede. “O sigilo sacramental é inviolável”.
Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a
outros não devem ser divulgados. A sociedade tem direito a uma informação
fundada na verdade, na liberdade e na justiça. É conveniente que se imponham
moderação e disciplina no uso dos meios de comunicação social. As artes, mas
sobretudo a arte sacra, tem em vista, por natureza, exprimir de alguma forma
nas obras humanas a beleza infinita de Deus e procuram aumentar seu valor e sua
glória na medida em que não tiverem outro propósito senão o de contribuir
poderosamente para encaminhar os corações humanos a Deus.
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